Em abril, tivemos 20 dias de mar bem sucedidos e tivemos a sorte de avistar 10 espécies diferentes de cetáceos nas águas dos Açores.
A espécie mais avistada do mês foi o golfinho comum, com uma taxa de avistamento de 95%. Esta espécie tem sido consistentemente a mais avistada ao longo dos últimos meses, e parece ser um avistamento popular nos Açores.
O golfinho roaz, outra espécie residente nos Açores, ficou em segundo lugar com uma taxa de avistamento de 80%. Esta espécie é também uma das preferidas dos nossos passageiros, e não é difícil perceber porquê – o comportamento brincalhão e o interesse que manifestam pelas embarcações é muito apreciado por todos.
Os cachalotes, a espécie icónica dos Açores, ocupam o terceiro lugar do pódio. Conseguimos avistá-los em 60% dos dias em que saímos para o mar. Esta espécie de baleia residente é sempre um dos pontos altos dos nossos passeios, e ficámos entusiasmados por as termos encontrado tantas vezes este mês.
As espécies migratórias continuam a passar por cá e conseguimos avistar a magnífica baleia azul e a baleia sardinheira em quase metade dos dias em que fomos para o mar. Estas criaturas espantosas são sempre um espetáculo a contemplar, e somos mesmo sortudos por vê-las todos os anos, mesmo que não seja todos os meses.
Também tivemos alguns avistamentos únicos este mês, incluindo o segundo maior animal do mundo, a baleia comum, a mais acrobática de todas as baleias de barbas – a baleia de bossa, um golfinho oceânico que não vemos com tanta frequência, os golfinhos riscados; e duas espécies blackfish – as orcas e as falsas orcas.
De um modo geral, a elevada biodiversidade das águas açorianas esteve em plena exibição este mês, e mal podemos esperar para ver o que maio nos trará.